A Constelação de Virgem é uma das constelações do Zodíaco e foi uma das primeiras a ser identificada e catalogada. Sua origem é bastante antiga e há vários mitos que a envolvem!
É a segunda maior constelação das 88 catalogadas, logo após Hydra. Apesar de não ter suas estrelas com forte magnitude, pode ser facilmente identificada no céu.
Ela se localiza próxima à Constelação de Libra, a da Taça, Constelação de Leão, Cabeleira de Berenice e Serpente.
Você poderá encontrá-la no outono no hemisfério sul, quando o movimento de translação da Terra possibilita a aparição no nosso céu.
Suas estrelas não tem magnitude aparente tão alta, sendo que somente uma delas é mais brilhante. Mesmo assim, você pode tentar a localização se baseando na Constelação de Leão.
Ainda com dificuldades? Então que tal recorrer aos aplicativos de astronomia? Eles podem ajudar a se situar e encontrar mais facilmente o que você procura! ?
Sem dúvidas, a estrela mais brilhante desse aglomerado é a Spica (ou Espiga), a Alpha Virginis, estrela de primeira magnitude que tem luminosidade 2.000 vezes maior que do nosso Sol. Ele está a 220 anos-luz distante de nós.
Aliás, seu nome faz referência à espiga de milho que a Virgem da história da constelação carrega consigo – falaremos mais sobre isso adiante – e consta como representante da constelação nas estrelas da bandeira do Brasil.
Outra passível de nota é a estrela Porrima, a Gamma Virginis, que é um sistema duplo com magnitude 3,7, portanto, também identificáveis com facilidade.
Há cerca de 13.000 galáxias entre Virgem e a Cabeleira de Berenice, sendo que grande parte delas se encontra mais próxima à constelação foco deste artigo.
Essa região é chamada de Superaglomerado de Virgem e alguns objetos podem ser observados com telescópios com abertura superior a 200mm.
Alguns dos mais expressivos são M49, uma galáxia brilhante elíptica, a M87, umas das galáxias mais expressivas que podemos observar (magnitude 8,6).
Ao mesmo tempo, há a Galáxia do Sombrero, de magnitude 8 e que pode ser observada com o telescópio simples ou com um de 200mm para identificar a forma escura no centro, o tornando parecido com um chapéu mexicano.
Por fim, também há o quasar (núcleo galáctico ativo, maior que de uma estrela, mas menor que o de uma galáxia) 3C273 Virginis, que está a impressionantes três biliões de anos-luz e é o objeto mais distante que um telescópio de observação amadora (200mm) pode localizar!
Provavelmente, o grupamento virginiano é o que mais têm histórias falando sobre sua origem. Pelo fato de ser uma constelação bastante antiga, ao longo dos séculos houve muita especulação sobre sua história, mas a principal se refere à Astreia, virgem filha de Zeus e Têmis (deusa da justiça e da ordem).
A jovem perambula entre os homens buscando semear a paz e a retidão. No entanto, percebe que a humanidade não tem interesse em tais aspectos e cansada de tanto conflito e guerra, retorna aos céus – formando a aglomeração estelar.
Em uma mão ela porta a justa balança e na outra, uma espiga de milho. É até por isso que antigamente, quando a Constelação de Virgem surgia nos céus no hemisfério norte, as pessoas viam isso como um bom sinal para a agricultura.
Confira as outras histórias da Constelações do Zodíaco e entenda como cada uma foi supostamente originada!
Por último, há também a influência astrológica que a constelação também possui. A cada área da Eclíptica que o Sol incide durante o ano, foram atribuídos os signos do Zodíaco: períodos que marcam caraterísticas singulares aos indivíduos nascidos durante a incidência.
Dessa forma, os virginianos nascem entre 23 de agosto a 22 de setembro (variando um pouco, de acordo com a posição solar no ano em questão). O signo de Virgem é conhecido pela forte sistematização e por serem pessoas muito centradas!
Veja mais sobre como ocorre esse posicionamento no mapa astral e quais são os signos de cada mês!
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